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Um Europeu paga (ou devia pagar) sempre as suas dívidas


Desde a criação da moeda única em 1999 (visibilidade física 3 anos mais tarde), o Euro tornou-se na unidade monetária para mais de 330 milhões de Europeus que têm usufruído das suas vantagens enquanto união e política monetária.
Nunca a zona Euro foi posta à prova tão assertivamente como nos dias que correm quando vemos a possibilidade de pela primeira vez um país da comunidade sair da mesma, a Grécia. Será razoável? correcto? moral? compreensível? digno? Não!

Nos momentos mais penosos das economias Irlandesa (2008 - EUR 67.5 mil milhões), Portuguesa (2010 - EUR 78 mil milhões) e Grega (2010 – EUR 110 mil milhões), o Banco Central Europeu (BCE), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Comissão Europeia (CE) – troika – auxiliaram num programa de assistência financeira resgate estas economias e estas mesmas tinham vindo a corresponder às expectativas através de reformas (boas ou más) como comprova a tendência das taxas de juro médias (yields) a 10 anos em baixo.

Independentemente da situação e da diminuição dos encargos com estado social de cada país, Irlanda e Portugal são países que conseguem financiar-se no mercado primário a níveis historicamente baixos porque são países que cumpriram o que lhes era devido! 

Pediram dinheiro emprestado e vão pagando como podem, mas nunca esquecendo as suas obrigações enquanto devedores. A desresponsabilização Grega e a sua desonestidade para com as entidades credoras está-lhes a custar tudo aquilo que o povo Grego (tal como o Português) sacrificou ao longo dos últimos 5 anos.
Vamos colocar a questão grega como se devesse dinheiro a nós directamente (pessoas). Eu que tenho um rendimento de EUR 20,000 p.a. (PIB), enquanto membro de uma união/organização foi deliberado que teria der suportar 5% do meu rendimento para ajudar uma outra pessoa (EUR 1,000) ao longo dos próximos anos, sendo que vou (desejo receber) 3% em juros p.a.. Eu vou recebendo os juros ano após ano (com sorte) mas a certa altura dizem-me que não pretendem devolver os EUR 1,000. Como reagirias? No caso mais extremista esta pessoa propõe-me dar 500,000 Dracmas em vez de EUR 1,000. E o que é que eu faço com Dracmas se ninguém mos compra? Agora é só escalar os números para níveis astronómicos face ao empréstimo que a troika facilitou e a toda a dívida que todos os países membros detém na sua carteira de obrigações. (O mesmo se passa com Portugal e o regresso ao escudo)
A todos os leitores que têm créditos (pessoais, habitação, etc..), vão aos vossos bancos e digam que não pretendem pagar mais o dito empréstimo. Não só vos tiram os bens como nunca mais vos emprestam o quer que seja. E agora?
O Governo de Portugal e o BCE têm sido intransigentes nas suas convicções para com a Grécia por uma questão de razoabilidade. Aos olhos do programa eleitoral do partido vencedor das últimas eleições legislativas na Grécia, tudo isto vai contra o bom senso e moralidade de um país falido e que muito dificilmente se vai endireitar sozinho sem deixar toda uma zona euro responsável e correcta coxa.
Um Europeu paga sempre as suas dívidas.



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