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3º dia UV 2014

Os trabalhos do terceiro dia aqui em Castelo de Vide não poderiam ter começado da melhor forma com a já famosa apresentação “Falar Claro” do eurodeputado Carlos Coelho, devidamente acompanhado pelos companheiros Paulo Colaço e Pedro Matias. Nesta formação fomos esclarecidos de forma aberta e fraterna sobre as questões práticas de falar em público, salvaguardando sempre a nossa integridade, sendo esta uma clara aposta do PSD e do Instituto Francisco Sá Carneiro na formação dos quadros da JSD.

 A nossa vice-presidente Daniela Duarte formulou a seguinte pergunta ao companheiro Paulo Colaço após a palestra:

“O que é que é mais importante em comunicação:
Ser a primeira a alertar para um tema ou assunto? Ou ser a primeira a dar/ criar uma linha de opinião?” Cuja resposta se centrou na essência de criar uma linha de comunicação, algo “nosso” é sempre mais eficaz.
Depois de Almoço tivemos uma conferência com a deputada Mónica Ferro, “Tensões no Mundo, a Guerra à porta da Europa”. Onde fomos elucidados de forma clara e objetiva acerca de algumas das tensões mais flagrantes da atualidade, sendo que a questão da Ucrânia marcou grande parte da palestra. A honra da primeira intervenção dos UVianos coube ao representante de Odivelas, Filipe Moreira que formulou a seguinte pergunta:

“Sendo claro que os meios de comunicação ocidentais nos moldam a informação que recebemos de uma forma extrema, aquilo que é a linha de pensamento para o comum português baseado na televisão e nos jornais é "A Rússia é má e está a explorar a Ucrânia" da mesma forma o equivalente para um comum Russo é " A UE, e os EUA vêm por acréscimo, são maus e querem explorar a Ucrânia". A 16 de Março deste ano foi realizado um referendo nas duas províncias da Península da Crimeia, Sevaspol e Crimeia, referendo esse que consistia em 2 perguntas:
É favorável a que a República Autónoma da Crimeia se una novamente à Rússia como parte constituinte da Federação Russa?
É favorável a restaurar a Constituição da República da Crimeia de 1992 e a condição da Crimeia como parte da Ucrânia?
Neste referendo 96,8 % da população da Crimeia diz ser favorável a uma integração Russa. Até que ponto temos nós (Europa) legitimidade para interferir num país que cultural, tradicional e economicamente vive e viveu sempre numa correlação simbiótica com Rússia, apenas porque 10 a 15 % da população se sente descontente com o regime em que vive?
Fazendo um paralelo com Portugal imaginemos todos por momentos que o Partido Comunista em Portugal tem 10% dos votos e se lembra de chegar à praça do Comércio, em Lisboa, e começar desacatos de forma semelhante à que os pró-nacionalistas Ucranianos fizeram em Kiev. Haveria legitimidade para o exército Russo ou a Nato entrar em Portugal para resolver a situação?”

Tendo sido esta claramente uma das palestras mais interativas da tarde com o maior número de intervenções. O representante Filipe Moreira viu no facto de a deputada Mónica Ferro ser Vice-presidente de Bancada do PSD e integrando o grupo parlamentar da Defesa Nacional, uma excelente oportunidade de questionar um assunto que para além de envolver o nosso Concelho tem também valor nacional, infelizmente a pergunta não pode ser feita, contudo elucida que apesar de fora do seu Concelho, a JSD-Odivelas não se esquece daquilo que defende.
“Olhando para todas as grandes potencias Europeias, todas elas têm uma opção de ensino diferenciado público. Em Portugal isso acontecia até o Ministério da Defesa ter iniciado a reforma dos EME com a conivência do Grupo Parlamentar do PSD. Como é que um Governo de centro-direita acaba com uma escola de referência e de excelência no país, o Instituto de Odivelas, única opção pública para o ensino diferenciado feminino descaracterizando outra (Colégio Militar) que contribuiu de forma exemplar em momentos decisivos da história deste país, com a profunda crise de valores que hoje sofremos?”

Por fim, o jantar conferência acabou por ser uma agradável surpresa. O Dr. António Vitorino superou toda e qualquer expectativa respondendo de forma clara e concisa ao tema que lhe foi sugerido, abordando os partidos com ideologias mais radicais num contexto europeu num serão repleto de humor, não descurando de forma alguma a objetividade na sua apresentação e na resposta às perguntas formuladas pelos alunos.

Termino este diário com o sentimento de real preenchimento político que esta UV me tem proporcionado, onde cabe espaço para visões teóricas e práticas dadas por oradores excecionais independentemente da sua cor partidária, argumentos que consolidam, e outros que põe a causa, aquilo que tinha como certo.







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