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A tal espiral recessiva…

Depois do Instituto Nacional de Estatística (INE) ter divulgado que a economia portuguesa cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2015, em linha com as expectativas dos economistas dos bancos, acredito que bastante gente esteja descontente com este facto. Só não compreendo se estão descontentes porque poderia ser bem mais, ou porque preferiam que não crescesse de todo. 

Contra factos não há argumentos, quer sejam bons, quer sejam maus. Até se poderá dizer que o povo português (regra geral) viu o seu rendimento bruto escrutinado e diminuído, que alguns bens estão mais caros, que fazer refeições fora de casa está menos acessível, e que se paga um pouco mais por tudo. É verdade, mas quando começamos a viver acima das nossas possibilidades e deixamos de as ter, não há possibilidades que resistam. 

Em 2011 a coligação PSD-CDS recebeu um país falido, um país destruído financeiramente, um país com uma brutal factura social para pagar, um país com outra enorme factura dos investimentos megalómanos para pagar... Mas mesmo assim, ao fim do mandato conseguiram arrumar a casa (até ver) aos olhos dos observadores e investidores externos e até de alguma fatia da população portuguesa mais céptica. 

"É preciso parar a espiral recessiva e o que o Governo nos propõe é dar mais um empurrãozinho numa espiral recessiva que já está em andamento (…) PSD e CDS é que mostram ansiedade e desorientação." - Eurico Brilhante Dias, Secretário Nacional PS, Janeiro/2013 
A espiral recessiva que tantos apregoaram, que tantos desejaram e que tantos disseram ser inevitável está hoje à vista de todos que não aconteceu, nem vai acontecer (a não ser que os portugueses assim o desejem). 


Compensa viver a ilusão de uma vida um pouco melhor no curto-prazo para nos destruirmos no médio-longo prazo? Não me parece.. 
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