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Instituto de Odivelas: Não desistimos de lutar por este projeto de excelência

Porque hoje começa a ser mais claro que “os políticos não são todos iguais”, no passado dia 15 de Novembro dedicámos o dia a duas actividades relacionadas com a luta do Instituto de Odivelas. À tarde participámos no cordão Humano pela manutenção do Instituto de Odivelas - uma excelente iniciativa de sensibilização para a causa, organizada por várias associações mais directamente envolvidas com o Instituto - e seguimos à noite com uma reunião promovida por nós entre alunas e ex-alunas do Instituto, alunos e ex-alunos do Colégio Militar, entre a Associação de Pais do Instituto e o deputado à Assembleia da República André Pardal - conhecido defensor da causa dos Estabelecimentos Militares de Ensino. Esta reunião serviu para ouvirmos mais uma vez pessoas interessadas na causa, o que nos trouxe ainda mais certezas e garantias da legitimidade desta luta.  
E apesar de já termos sido acusados neste processo de sermos a juventude do partido majoritário que integra o governo que de fato criou o despacho que põe em causa a manutenção do Instituto (e somos, defendendo a Social-Democracia com orgulho), demarcamos-nos e não somos coniventes com um despacho que tem muita coisa de errado e que em vez de soluções nos deixa com ainda mais problemas. Mais do que uma luta de Odivelas, o Instituto é uma Instituição nacional. A necessidade das mudanças propostas são muito pouco consensuais (se o são) mesmo dentro do governo, e nunca nos moldes propostos - nem esta bandeira integrava o programa eleitoral com que o PSD foi eleito nas últimas legislativas.
O estudo em que se apoia este despacho, também ele parece ter sido arrancado a ferros e  desmontadas os argumentos da poupança de recursos, não deixa garantias de que os pilares em que o ensino do Instituto se apoia sejam mantidos - pelo contrário é um tímido encerramento. Um exemplo concreto, é o ataque à manutenção de um ensino diferenciado por género. Acreditamos que o Ensino Público não deverá ser simplista, uniforme, nem assente em “preconceitos”, sejam eles de género, ou de internato em oposição ao externato, podendo e devendo coexistir, tal como acontece no Ensino Privado, diferentes tipologias de ensino. As candidaturas à admissão, em número recorde nos últimos anos, de alunas portuguesas e alunas dos Países de Língua Oficial Portuguesa demonstram existir procura ao modelo Internato Feminino. A manutenção de um sucesso escolar acima da média, de excelência, demonstram que o modelo resulta. 
Porquê mudar tão drasticamente e subitamente? Porque não são as entidades envolvidas na vida do Instituto consultadas? Porque é que existe a vontade leviana de alterar uma instituição centenária, com história de prestígio e excelência?
Se há a necessidade de rever os Estabelecimentos Militares de Ensino como um todo, que se discuta sem pressas, sem agendas, e com o tempo necessário a uma análise profunda das fraquezas e pontos fortes, e respeitando os pilares que regem este método de ensino que tanto tem dado a Portugal.
Da nossa parte, fica mais uma vez reiterada a vontade em lutar com as nossas armas, com a autonomia que nos pertence, e naquilo que estiver ao nosso alcance, por esta causa em que acreditamos. 
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