Halloween Costume ideas 2015

O que é o Ébola?

Ébola, é o nome comum dado à doença rara mas mortal (letalidade de 25% a 90%) causada pela infecção por vírus Ébola. Da família dos vírus Filoviridae, é um dos causadores das febres hemorrágicas virais e tem 5 estirpes conhecidas nomeadas pelo local onde foi feita a primeira descoberta (Zaire ebolavirus, Sudan ebolavirus, Tai Forest ebolavirus, Bundibugyo ebolavirus e Reston ebolavirus).

A história e os números
O vírus do Ébola é encontrado em alguns países africanos em reservatórios naturais, e foi descoberto pela primeira vez em 1976 no antigo Zaire (actualmente República Democrática do Congo) perto do rio Ébola ao qual deve o nome. Desde aí, alguns surtos foram detectados esporadicamente na África Subsariana. A epidemia de 2014 na África Ocidental é o maior surto já registado deste vírus tendo causado até 19 de Outubro, 9936 doentes e 4877 mortes. Os países afectados de momento são a Serra Leoa, Guiné-Conacri e Liberia, Espanha e Estados Unidos. A Nigéria e o Senegal também foram afectados, mas considerados entretanto livres do surto. 
Existe concomitantemente um surto não relacionado na República Democrática do Congo. 

Existem dois modos de propagação da doença. A transmissão por exposição primária envolve a presença numa zona endémica do vírus Ébola e apesar de não haver certezas, baseado na evidência e na natureza de vírus similares, pensa-se que o reservatório natural do vírus sejam os morcegos da fruta (Pteropodidae). Os primatas e outros animais comem a fruta caída das árvores e previamente infectada pela mordida dos morcegos. Depois de infectados, existe nos primatas uma multiplicação rápida do vírus que se não for acompanhada por uma resposta capaz do sistema imunitário poderá ser mortal.
A exposição secundária envolve transmissão de primatas para seres humanos, ou transmissão homem-homem.
Um método comum de transmissão na África Ocidental são os rituais funerários que envolvem contacto com o corpo de vítimas mortais. Também especialmente expostos, estão os prestadores de cuidados de saúde que manuseiam directamente fluídos de doentes e materiais médicos contaminados. A propagação da epidemia tem tido como base estes métodos de transmissão. No resto do mundo, até à data, só se verificaram casos importados de zonas endémicas a propagação é menor devido à capacidade de resposta dos serviços de saúde.

O risco para Portugal é, de momento, baixo, e assenta essencialmente na possibilidade de uma pessoa doente viajar para o país. Nesse caso, importa cortar a cadeia de transmissão e evitar casos secundarios.


Sintomas e o modo de contágio

As manifestações do vírus dependem do estádio em que a doença se encontra. O tempo de incubação, vai de 2 a 21 dias (tempo médio 8-10 dias), altura em que o doente está infectado, mas não apresenta sintomas nem é contagioso.

Após esse período, começam as primeiras manifestações que vão desde a febre, fraqueza e mal estar geral às mialgias, cefaleias e dores de garganta. Só após o aparecimento destes sintomas, o doente é contagioso. Estes podem evoluir para vómitos, diarreia, erupções cutâneas, hemorragias internas e externas, e mais tarde, levar à falência de múltiplos órgãos (rins, fígado), alterações de consciência e compromisso cardiovascular.

O contágio é feito por contacto directo com doentes infectados através de brechas na pele, contacto de mucosas, secreções e fluídos corporais (fezes, urina, saliva, sémen). O contágio pode também ocorrer através de contacto com superfícies que estejam contaminadas ou roupa, lençóis, agulhas e outro material médico.
O vírus não se transmite por via aérea.

Tratamento

De momento, não existe tratamento específico para o Ébola, nem vacinas comercialmente disponíveis. 
O tratamento consiste primariamente em medidas de suporte intensivo que incluem medidas de rehidratação e administração de electrólitos, sendo fundamental manter a barreira entre cuidador e doente.

Porque a origem do Ébola não é totalmente conhecida, a prevenção para os casos de transmissão primária é dificultada. Educação das comunidades em risco, especialmente treino e prática dos prestadores de serviços médicos pode ajudar a reduzir o numero de transmissões secundárias de pessoa a pessoa.
Etiquetas:

Enviar um comentário

JSD Odivelas

Formulário de Contacto

Nome

Email *

Mensagem *

Com tecnologia do Blogger.
Javascript DisablePlease Enable Javascript To See All Widget