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A verdade dos factos

No dia em que se discute a aprovação do OE para 2015 pelo Conselho de Ministros, se conclui pela manutenção das posições concertadas da coligação e pela vinculação do CDS às decisões de um governo que eventualmente não lhe convém na próxima disputa eleitoral. Em diversos momentos da legislatura, o líder do CDS demonstrou a volatilidade da sua responsabilidade governativa, ora colocando tudo em causa para benefício da conquista de eleitorado, ora apressando-se a dar sinais de compromisso com o governo. A verdade é que a coligação sobreviveu à aprovação do OE, às decisões de política fiscal e parece ter ultrapassado a primeira das últimas barreiras de fogo internas até às eleições.

Este será o primeiro dia do período de vida do OE, que se prevê vir a englobar um intenso debate político até à sua votação na Assembleia da República. E não será difícil prever o posicionamento político do PS, fiel à sua natural falta de colaboração, agravada fortemente pelo facto de este ser o último orçamento antes das legislativas, e por isso, uma oportunidade para se distanciar do governo e se aproximar da oposição.
Importa por isso, nesta fase, rever alguns factos perfeitamente esclarecedores do caminho que o governo PSD/CDS trilhou até agora, da execução orçamental e das diferenças de dados entre 2010, último ano da governação Sócrates e hoje, 2014, último ano desta legislatura.
A verdade é que, por mais que a oposição, os sindicatos ou os opinion makerscom tempo de antena usem as medidas de austeridade que tiverem que ser implementadas pelo governo como um conteúdo inesgotável de material de campanha, agenda sindical ou horas a fio de discussão numa mesa redonda televisiva, a verdade, nua e crua, é que o país tem hoje menos dívida, mais exportações e mais crescimento.

A despesa pública total foi reduzida desde 2010 até 2013 em mais de 8.300 milhões de euros (ou seja 9,4%) e até final de 2014 será reduzida em 10.300 milhões de euros, ou seja, 4,9% de PIB. No final de 2014, a despesa primária (sem juros) terá diminuído mais de 12.700 milhões de euros (ou 6,4% do PIB).

O défice global, entre 2010 e 2013, foi reduzido em cerca de 8.800 milhões de euros, ou seja, em 4,9% do PIB, sendo em 2013 exatamente metade do que era em 2010. Em 2014 será reduzido em mais cerca de 1.500 milhões de euros, para 4% do PIB.
Ou seja, em 2010 (governo PS) Portugal apresentava um défice de 17 mil milhões de euros, e em 2014, 6 mil milhões de euros.

Em 2010, as exportações representavam 28% do PIB e em 2013 representavam 41% do PIB.

Estes dados objetivos não são suficientes para compreender a economia do país, é necessário ir mais longe. Mas isso não depende só do governo, depende também da necessidade urgente de que os agentes políticos compreendam a importância de afastar a demagogia do debate político e em procurar consensos nas matérias mais essenciais. Em preferir fazer crescer o país, ao invés de facilmente encontrar material demagógico para os cartazes e para os textos de opinião. A informação deve passar aos cidadãos, de forma objetiva: o país cresceu, tem menor dívida pública, menor défice e mais exportações. Incomparavelmente.

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